quinta-feira, 24 de março de 2011

Mecanismos de defesa não específica

Barreiras físicas ou  anatómicas:
    + Pele;
    + Muco;
    + Ácido gástrico;
    + Saliva e lágrimas;


Fagocitose

A fagocitose consiste na ingestão de partículas ( como por exemplo, microrganismos), e é realizada por alguns tipos de leucócitos. Esta ocorre, no contexto de uma resposta inflamatória, limitando ou mesmo parando a invasão bacteriana.
Alguns macrófagos, patrulham diversos tecidos do organismo, tendo a capacidade de fagocitar células anormais. Outros mantêm-se em locais fixos ( como por exemplo, nas alvéolas pulmonares).
Para realizarem a fagocitose, os fagócitos emitem prolongamentos citoplasmáticos- os pseudópodes. O macrófago engloba o micróbio num vacúolo ao qual se fundem lisossomas. As enzimas dos lisossomas, dirigem o micróbio.


Resposta Inflamatória

Este mecanismo entra em acção quando a pele ou as mucosas sofrem uma lesão. 
Os sintomas são facilmente reconhecidos: vermelhidão, edema, dor e febre local.
A vermelhidão de uma ferida deve-se ao aumento do fluxo sanguíneo na zona afectada. Este aumento resulta da libertação de substâncias pirogénicas, como a histamina ( substância produzida por basófilos ou por mastócitos), por parte das células afectadas. Ao aumentar o fluxo sanguíneo, aumenta o volume do mesmo na zona  provocando  edema nos tecidos. A consequente  pressão nas terminações nervosas,  leva à  dor
A febre local resulta também dos agentes pirogénios. A temperatura elevada activa o metabolismo dos macrófagos e inibe a reprodução bacteriana.


Interferão

Os interferões são proteínas produzidas por certas células quando são atacadas por vírus ou por parasitas intracelulares. Estas proteínas não apresentam especificidade, pois podem inibir a replicação de diversos vírus. 
Os interferões difundem-se, entram na circulação e ligam-se à membrana citoplasmática de outras células, induzindo-as a produzir proteínas antivirais que inibem a replicação desses vírus. O interferão não é uma proteína antivírica,  mas induz a célula a produzir moléculas proteicas anti-virais.


Sistema Complemento

 A activação de uma proteína provoca uma série de reacções em cadeia, em que cada proteína, activa outra e assim sucessivamente, causando um efeito em cascata.
 A activação implica a ruptura da proteína inactiva  em  fragmentos (dois ou mais), que actuam sobre a proteína seguinte.
 Os efeitos da activação do sistema complemento incluem:

+ Destruição de bactérias, através da formação de poros nas suas membranas, o que provoca um choque osmótico.

+ Estimulação da resposta inflamatória, através da produção de histamina por células activadas pelas proteínas complemento.

+ Atracção de fagócitos, para as regiões afectadas, com consequente aumento da fagocitose.

+ Optimização da fagocitose, uma vez que as proteínas complemento e os anticorpos que se encontram ligados aos receptores das células - alvo facilitam o seu reconhecimento pelas células fagocitárias.





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